sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mario Quintana

 Um poema é como um gole d'água bebido no escuro.
 Como um pobre animal palpitando ferido.
 Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna.
 Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
 Triste.
 Solitário.
 Único.
 Ferido de mortal beleza.

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